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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA UNESP - Campus de Bauru/SP FACULDADE DE ENGENHARIA Departamento de Engenharia Civil 2151 – CONCRETOS ESPECIAIS CONCRETO.

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1 1 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA UNESP - Campus de Bauru/SP FACULDADE DE ENGENHARIA Departamento de Engenharia Civil 2151 – CONCRETOS ESPECIAIS CONCRETO COM FIBRAS Prof. Dr. PAULO SÉRGIO DOS SANTOS BASTOS (wwwp.feb.unesp.br/pbastos) Maio/2017

2 2 Livros Fontes: Antonio Domingues de Figueiredo. Concreto com fibras. Concreto, Ensino, Pesquisa e Realizações. São Paulo, Ed. Geraldo Cechella Isaia, IBRACON, 2005, pp.1194- 1225. Antonio Domingues de Figueiredo. Concreto com fibras. Concreto: Ciência e Tecnologia. São Paulo, Ed. Geraldo Cechella Isaia, IBRACON, 2011, pp.1327-1365.

3 3 CONCRETO COM FIBRAS 39.1 INTRODUÇÃO comportamen- to frágil O concreto convencional tem comportamen- to frágil e baixa capacidade de deformação à tração antes da ruptura. resistência à tração é baixa A resistência à tração é baixa (8 a 15 % da resistência à compressão). As fibras são adicionadas para diminuir essas limitações. As fibras podem aumentar a resistência à tração e a ductilidade.

4 39.1 INTRODUÇÃO 4

5 5 Concreto com fibras é um compósito (material com pelo menos duas fases distintas principais): matriz (concreto) e as fibras. Fibras são elementos descontínuos, com comprimento bem maior que as dimensões da seção transversal. Podem ser de: aço, vidro, polipropileno, carbono, náilon, sisal, madeira, etc. 39.1 INTRODUÇÃO

6 6

7 7 As fibras de aço por exemplo podem ter comprimento variável, sendo chamadas curtas (em torno de 25 mm) ou longas (em torno de 60 mm). 39.1 INTRODUÇÃO

8 8

9 9

10 10 39.1 INTRODUÇÃO

11 11 39.1 INTRODUÇÃO http://perame.com.br/produtos/fibras-metalicas/

12 12 As fibras de polipropileno podem ser dos tipos: microfibras ou macrofibras. As fibras de polipropileno não proporcionam reforço estrutural ao concreto. Microfibras: monofilamentos ou fibriladas. 39.1 INTRODUÇÃO

13 13 Fibriladas: malha de filamentos finos de seção retangular. Promovem aumento na adesção entre a fibra e a matriz, devido ao efeito de intertravamento. Macrofibras poliméricas: foram concebidas para proporcionar reforço estrutural ao concreto. Há mescla de macrofibras e microfibras de polipropileno, para propiciar ao concreto de pavimentos o controle da fissuração na primeiras idades e o reforço no estado endurecido. 39.1 INTRODUÇÃO

14 14 39.1 INTRODUÇÃO http://www.neomatex.com.br/fibra-polipropileno- concreto

15 15 39.1 INTRODUÇÃO http://www.neomatex.com.br/fibra-polipropileno- concreto

16 16 39.1 INTRODUÇÃO

17 17 módulo de elasticidade e resistência mecânica A capacidade de reforço das fibras ao concreto depende de duas características principais: módulo de elasticidade e resistência mecânica. O material da fibra define o valor do módulo de elasticidade, bem como a resistência. Baixo módulo: módulo de elasticidade inferior ao do concreto (polipropileno, náilon, poliméricas, etc.); Alto módulo: módulo de elasticidade superior ao do concreto (aço, carbono, etc.). 39.1 INTRODUÇÃO

18 18 As fibras de baixo módulo de elasticidade e baixa resistência são eficientes em concretos com também baixas resistência e módulo, sendo indicadas para melhoria no estado fresco e no processo de endurecimento, para o controle de fissuração plástica em pavimentos. As fibras de alto módulo e alta resistência (aço) atuam como reforço do concreto endurecido, podendo substituir a armadura convencional. 39.1 INTRODUÇÃO

19 19 39.2 Interação Fibra-Matriz A baixa resistência à tração do concreto é devida à sua dificuldade de interromper a propagação das fissuras. No concreto simples uma fissura representa uma barreira à propagação de tensões, o que causa uma concentração de tensões na extremidade da fissura.

20 20 39.2 Interação Fibra-Matriz

21 21 Num determinado instante a concentração de tensões causa a ruptura da matriz, o que leva a uma extensão da fissura, sendo este um processo contínuo até a ruptura completa do concreto, caracterizando um comportamento frágil. De modo que não se pode contar com nenhuma capacidade resistente do concreto fissurado. 39.2 Interação Fibra-Matriz

22 22 39.2 Interação Fibra-Matriz A base do desempenho dos concretos reforçados com fibras está no papel exercido pelas fibras como ponte de transferência de tensão entre as superfícies nas fissuras. Configura um mecanismo interessante de aumento de energia associada à ruptura do material e à restrição à propagação de fissuras.

23 23 39.2 Interação Fibra-Matriz Quando se adicionam fibras de resistência e módulo adequados ao concreto em um teor apropriado, o compósito deixa de ter o comportamento frágil. As fibras diminuem a concentração de tensão nas extremidades das fissuras, o que leva a uma grande diminuição da velocidade de propagação das fissuras, e o compósito passa a ter o comportamento não frágil ou pseudo- dúctil. O material apresenta certa capacidade resistente após a fissuração.

24 24 39.2 Interação Fibra-Matriz As fibras provocam o aparecimento de um número maior de fissuras, que se apresentam com aberturas menores. As fibras ficam aleatoriamente dispersas no concreto, e por isso reforçam toda a peça, e não uma posição. São indicadas para reforço de estruturas contínuas, como pavimentos, reves- timentos de túneis. Não substituem a armadura de barras de aço no caso de esforços de tração restritos a uma localização, como vigas biapoiadas por exemplo.

25 Apresentação da fissura- ção em dormentes de concreto protendido sem e com fibras de aço, após ensaio estático até a ruptura. 25 39.2 Interação Fibra-Matriz

26 Apresentação da fis- suração em dormen- tes de concreto pro- tendido sem e com fibras de aço, após ensaio estático até a ruptura. 26 39.2 Interação Fibra-Matriz

27 27 39.2.2 Aspectos Tecnológicos Fundamentais A capacidade de reforço proporcionado pelas fibras depende diretamente do teor de fibras. Quanto maior o teor, maior a quantidade de fibras atuando como ponte de transferência de tensão nas fissuras, o que aumenta a capacidade de reforço pós-fissuração do compósito.

28 28 39.2.2 Aspectos Tecnológicos Fundamentais

29 29 39.2.2 Aspectos Tecnológicos Fundamentais

30 30 39.2.2 Aspectos Tecnológicos Fundamentais

31 31 Além do teor de fibras, o desempenho após a fissuração depende muito da geometria da fibra. Fator de forma ( ): definido como o comprimento da fibra dividido pelo seu diâmetro equivalente (diâmetro do círculo com área igual à área da seção transversal da fibra). Valores típicos do fator de forma variam de 30 a 150 para fibras com comprimentos de 6,4 a 76 mm. 39.2.2 Aspectos Tecnológicos Fundamentais

32 32 Em geral, quanto maior o fator de forma, maior a capacidade resistente após a fissuração do concreto. Porém, se a fibra for muito longa, ela poderá se romper e não apresentar ganho de resistência após a fissuração. Isso ocorre quando se ultrapassa o comprimento crítico da fibra (Lc). 39.2.2 Aspectos Tecnológicos Fundamentais

33 33 A definição de Lc toma como base o modelo que prevê a tensão entre a matriz e a fibra aumentando linearmente dos extremos para o centro da fibra. A tensão é máxima quando a tensão na fibra se iguala à tensão de cisalhamento entre a fibra e a matriz. 39.2.2 Aspectos Tecnológicos Fundamentais

34 34 Comprimento crítico (Lc): a fibra atinge uma tensão de cisalhamento no centro igual à tensão de ruptura da fibra, quando a fissura atinge perpendicularmente esta posição da fibra. 39.2.2 Aspectos Tecnológicos Fundamentais

35 35 39.2.2 Aspectos Tecnológicos Fundamentais

36 36 Quando a fibra tem um comprimento menor que o crítico, a carga de arrancamento proporcionada pelo comprimento embutido na matriz não é suficiente para produzir a ruptura da fibra. 39.2.2 Aspectos Tecnológicos Fundamentais

37 37 Com L < Lc, com o aumento da defor- mação, a fibra será arrancada do lado da fissura que tiver o menor comprimento embutido (fibra de aço em concreto de baixa e moderada resistência mecânica). Como o Lc depende da resistência da fibra, esta afeta diretamente o comportamento do compósito, e consequentemente a capaci- dade resistente pós-fissuração. 39.2.2 Aspectos Tecnológicos Fundamentais

38 38 Quanto maior a resistência da fibra, maior a capacidade resistente residual que ela pode proporcionar. 39.2.2 Aspectos Tecnológicos Fundamentais

39 39 A recomendação prática é que a fibra tenha comprimento igual ou superior ao dobro da dimensão máxima do agregado graúdo (pedra). Assim, a fibra reforça o concreto e não apenas a argamassa. Aumenta-se o comprimento da fibra ou diminui-se a dimensão dos agregados graúdos. 39.2.2 Aspectos Tecnológicos Fundamentais

40 40 39.2.2 Aspectos Tecnológicos Fundamentais

41 41 Em pavimentos podem ser usadas fibras de 60 mm de comprimento com agregados de maiores dimensões, como 19 e 25 mm. Em concreto projetado aplica-se o agregado graúdo de dimensão 9,5 mm, e a fibra não ultrapassa 35 mm de comprimento. 39.2.2 Aspectos Tecnológicos Fundamentais

42 42 39.3 Controle Específico do Concreto com Fibras 39.3.1 Tenacidade Tenacidade é a medida da área sob a curva carga x deslocamento do corpo de prova. Representa o trabalho dissipado no material durante o ensaio até um certo nível de deslocamento. É usada na avaliação dos compósitos e tem como ponto negativo depender das dimensões do corpo de prova. O ensaio mais utilizado no Brasil é o da norma japonesa JSCE-SF4 (1984).

43 43 39.3.1 Tenacidade

44 44 Outros tipos de ensaio são apresentados pela ASTM C1399 (2010), EFNARC (1996), e RILEM TC162-TDF (2002). A tenacidade é medida pelo Fator de tena- cidade (FT), também chamado Resistência equivalente, que é função da área sob a curva, medida até um deslocamento vertical (flecha) determinado (L/150). 39.3.1 Tenacidade

45 45 39.3.1 Tenacidade

46 46 O ensaio RILEM TC162-TDF (2002) é um dos mais promissores na atualidade, por estar associado ao dimensionamento de estruturas com concreto reforçados com fibras de aço. A medida da tenacidade é feita a partir do critério apresentado na Fig. 18, sendo obtidos dois valores diferentes de resistência equivalente. 39.3.1 Tenacidade

47 47 39.3.1 Tenacidade

48 48 39.3.2 Trabalhabilidade e Mistura A adição de fibras altera a consistência dos concretos e a trabalhabilidade. O principal fator é a geometria da fibra, que requer maior quantidade de água e produz a perda da mobilidade do concreto no estado fresco.

49 Fonte: http://www.pisosindustriais.com.br/materias/noticia.asp?ID=146http://www.pisosindustriais.com.br/materias/noticia.asp?ID=146 Nota: neste endereço, ler texto sobre pisos industriais reforçados com fibras. 49 39.3.2 Trabalhabilidade e Mistura

50 A trabalhabilidade pode ser medida pelo ensaio simples de abatimento, não sendo eficiente para teores muito elevados de fibras. Fonte: http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/163/artigo189448-1.asp Nota: neste endereço, ler texto sobre pisos industriais reforçados com fibras.http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/163/artigo189448-1.asp 50 39.3.2 Trabalhabilidade e Mistura

51 51 Outro ensaio é com o cone em posição inver- tida, sendo o concreto com fibra adensado com vibrador de agulha (ASTM C995-94). Fonte: http://publicacoes.pcc.usp.br/PDF/BT260.pdf http://publicacoes.pcc.usp.br/PDF/BT260.pdf 39.3.2 Trabalhabilidade e Mistura

52 52 Existe também o ensaio VeBe, que depende de equipamento apropriado. 52 39.3.2 Trabalhabilidade e Mistura

53 Fonte: http://publicacoes.pcc.usp.br/PDF/BT260.pdf http://publicacoes.pcc.usp.br/PDF/BT260.pdf 53 39.3.2 Trabalhabilidade e Mistura

54 54 39.3.2 Trabalhabilidade e Mistura

55 55 A formação de ouriços, que são bolas ou aglomeração de fibras, pode ocorrer quando o volume de fibras é alto, quando as fibras são adicionadas rapidamente, e quando o fator de forma é alto. 39.3.2 Trabalhabilidade e Mistura

56 56 39.3 Outras Propriedades e Características 39.3.1 Resistência à Compressão O objetivo da adição de fibras não é aumentar a resistência à compressão. As fibras resultam em um ganho de tenacidade na compressão. Maiores teores e fatores de forma resultam maior tenacidade e controle da fissuração.

57 57 39.3.2 Fadiga e Esforços Dinâmicos Fadiga: ruptura de um material por esforço cíclico (repetido), que ocorre num nível de tensão inferior ao determinado durante o ensaio estático.

58 58 A fadiga ocorre porque a cada ciclo de carregamento, as fissuras tendem a se propagar, diminuindo a área útil para a transferência de tensão. Quanto mais próxima for a tensão máxima da resistência do material, menor será o número de ciclos necessários para a ruptura. 39.3.2 Fadiga e Esforços Dinâmicos

59 59 As fibras de elevados módulo e resistência reduzem a propagação das fissuras, e aumentam o número de ciclos necessários para a ruptura. Exemplo: fibras de aço (fator de forma = 60, 2 % de volume, com gancho) resultaram em 2.700.000 ciclos de tensão, com variação entre 10 a 70 % da resistência estática. 39.3.2 Fadiga e Esforços Dinâmicos

60 60 Mesmo em pequenas quantidades as fibras aumentam a resistência à fadiga. Essa é uma característica muito importante que as fibras acrescentam nos concretos. 39.3.2 Fadiga e Esforços Dinâmicos

61 61 Aplicações: pavimentos (rodovias, aeropor- tos, pisos industriais), dormentes ferroviários, base de máquinas, etc. A resistência a cargas explosivas e dinâmicas em geral é três a dez vezes maior. 39.3.2 Fadiga e Esforços Dinâmicos

62 Sugestão de Textos para Leitura http://www.anapre.org.br/boletim_tecnico/edicao37.asp Videos: https://www.youtube.com/watch?v=XLoA0OvuzK0 https://www.youtube.com/watch?v=bRtRzszRcmU https://www.youtube.com/watch?v=QoDhrS9hocg https://www.youtube.com/watch?v=UrPW89EmN0I https://www.youtube.com/watch?v=0FlvVHENBoU https://youtu.be/YpKgjUkuXdQ https://youtu.be/gFPPvZiTVm0 https://www.youtube.com/watch?v=YpKgjUkuXdQ&index=17&list=PLpw-eO2Yi- VaMpr3n2CukFM9OsaD3cCA7 https://www.youtube.com/watch?v=W6d9l4LyHYs&list=PLpw-eO2Yi- VaMpr3n2CukFM9OsaD3cCA7&index=20 https://www.youtube.com/watch?v=uKY8zzxTabM https://www.youtube.com/watch?v=Z86bfGY2Sf4 https://www.youtube.com/watch?v=NXhNwHd14DI 62


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