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Perfil do estoque domiciliar de medicamentos em uma cidade do sul de Santa Catarina, Farmácia. Camila Rodrigues de Oliveira (PUIC); Camila Rosso Neto (IC);

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1 Perfil do estoque domiciliar de medicamentos em uma cidade do sul de Santa Catarina, Farmácia. Camila Rodrigues de Oliveira (PUIC); Camila Rosso Neto (IC); Dayani Galato (PQ) Bolsa de Iniciação científica da Unisul – PUIC, Núcleo de Pesquisa em Atenção Farmacêutica e Estudos de Utilização de Medicamentos (NAFEUM) – Curso de Farmácia - Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL) Introdução O estoque domiciliar de medicamentos ou farmácia caseira é representado “pelo acúmulo doméstico de medicamentos perfazendo tanto os medicamentos em uso contínuo, quanto os de uso esporádico e os que estão fora de uso” (FERNANDES, 2000, p. 14). Estes medicamentos armazenados em casa fazem-se necessários devido aos diversos distúrbios correntes que acometem os moradores da mesma, além dos problemas de saúde crônicos que acarretam o uso de medicamentos de uso continuo (WHO, 2003; SCHENKEL, 1996). Além da condição de saúde, outros aspectos podem estar relacionados ao uso de medicamentos. Segundo Bertoldi e colaboradores (2004), ser mulher, idoso, ter nível econômico mais elevado e pior autopercepção de saúde, são fatores que condicionam ao uso de medicamentos. Este uso de medicamentos pode gerar um acúmulo nas residências, constituindo, o que pode ser considerado um fator de risco. Além do risco de intoxicações por ingestão acidental, a falta de cuidados com a farmácia caseira pode afetar a eficiência e a segurança no uso de medicamentos de diversas maneiras (FERREIRA et al., 2005; SCHENKEL,1996). O local e as condições de guarda dos mesmos são de suma importância, pois além de garantir a estabilidade do produto, pode garantir também a adesão ao tratamento e a diminuição do risco de intoxicação (MARGONATO et al, 2008). Objetivos Conhecer o perfil do estoque domiciliar de medicamentos de moradores de uma cidade do sul de Santa Catarina. Metodologia Foi realizado um estudo exploratório transversal de abordagem quantitativa, baseado na técnica de entrevista domiciliar. O instrumento de coleta foi elaborado em duas partes, numa primeira foram coletadas informações a respeito do perfil dos moradores da residência selecionada (idade, gênero, escolaridade, renda, número de moradores, condição de saúde, etc.) e numa segunda etapa, dados referentes ao estoque domiciliar de medicamentos (número de medicamentos, classes farmacológicas, locais de guarda, prazo de validade, etc). As classes farmacológicas foram classificadas de acordo com segundo a Anatomic Therapeutic Chemistry – ATC (WHO, 2008). O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Unisul Resultados Foram realizadas entrevistas em 58 domicílios que possuíam 176 (3,0±1,4) moradores. Destes, 51,7% eram mulheres. A idade dos moradores estava entre 1 e 90 anos com média de 40,9 anos. A maioria dos entrevistados possui renda distribuída nas categorias B1 (36,4%), C1 (25,5%) e C2 (18,2%). Quanto à medicação a mãe foi responsável pela mesma em 84,5% dos domicílios. A seguir são apresentados os dados referentes as condições de saúde (Gráfico 1), indicadores do estoque domiciliar de medicamentos (Tabela 1) e classes de medicamentos (Gráfico 2). Gráfico 1: Condições de saúde dos moradores dos domicílios investigados Tabela 1: Descrição dos indicadores do estoque domiciliar de medicamentos Gráfico 2: Classes de medicamentos encontradas nos domicílios segundo a ATC Conclusões Os resultados deste trabalho apontam para a aquisição de medicamentos sem prescrição, presença de medicamentos em desuso e vencidos, bem como, a ausência de bulas, podendo esta situação comprometer o uso racional de medicamentos. Bibliografia BERTOLDI, A.D.; BARROS, A.J.D.; HALLAL, P.C.; LIMA, R.C. Utilização de medicamentos em adultos: Prevalência e Determinantes Individuais. Revista de Saúde Pública, v.38, n.2, p. 228-238, 2004. FERNANDES, L.C. Caracterização e análise da farmácia caseira ou estoque domiciliar de medicamentos. Porto Alegre, 2000. 104p. Dissertação de Mestrado – Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas – Universidade Federal do Rio Grande do Sul. FERREIRA, W.A.; SILVA, M.E.S.; PAULA, A.C.C.F.F.; RESENDE, C.A.M.B. Avaliação de Farmácia Caseira no município de Divinópolis (MG) por estudantes do Curso de Farmácia da UNIFENAS. Infarma, v.17, n.7/9, 2005. IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. População e domicílios: Censo 2000 com divisão territorial 2001. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/cidadesat/default.php. Acesso em: 21 Abr. 2008. MARGONATO, F.B.; THOMSON, Z.; PAOLIELLO, M.B. Determinantes nas intoxicações medicamentosas agudas na zona urbana de um município do Sul do Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v.24, n. 2, p. 333-341, 2008. SCHENKEL, E. P. Cuidados com os medicamentos. 2. ed. Florianópolis: Editora da Universidade Federal de Santa Catarina, 1996. WHO. World Health Organization. Adherence to long-term therapies: Evidence for action. Switzerland: World Health Organization, 2003. Apoio Financeiro: Unisul Indicadores de estoque domiciliar de medicamentosResultados Número médio de medicamentos por residência - média9,5 + 7,1 Número médio de medicamentos compartilhados por residência2,4 + 4,3 Número médio de medicamentos exclusivo a um único morador por residência 6,8 + 5,1 Prevalência de medicamentos vencidos56 (10,9%) Prevalência de medicamentos com embalagem secundária (caixas)363 (68%) Prevalência de medicamentos oriundos de prescrição372 (68,7%) Prevalência de medicamentos em uso407 (74,7%) Prevalência de medicamentos que representam sobra de tratamentos anteriores 135 (25,3%) Prevalência de medicamentos com presença de bula313 (58,6%) Prevalência de medicamentos na forma farmacêutica sólida (comprimidos e cápsulas) 406 (74,9%) Prevalência de medicamentos na forma farmacêutica líquida (solução, suspensão) 80 (14,8%) Prevalência de medicamentos armazenados na cozinha396 (75,4%) Prevalência de medicamentos armazenados no quarto106 (20,2%) Prevalência de medicamentos armazenados no banheiro21 (4,0%) Prevalência de medicamentos armazenados na sala2 (0,4%)


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